terça-feira, 20 de abril de 2010

Não acertei na porta

Sim, tudo começou assim, na porta, que espreitava aberta, esburacando uma parede de forma rectangular de maneira livre. Estreitava por ela, escondendo o meu cansaço cumprimentava , partes de mim mesmo, sabendo que eram a minha família. Feita a minha refeição, ingeri com a maior calma do mundo, esperando por ver o sol, contemplava a alegria de toda a gente, desfrutando o sol saindo dos seus corações. Cedo cedo, aconteceu o desleixe, sair do meu lar, sabendo que fora dele não receberia as mesmas almas, quentes, iluminando o meu caminho. Sai com a maior pressa do mundo, vendo as arvores encurvando passando por mim, as pedras rabiscando na areia, os pássaros cantando misturando-se com o sofrimento, fazendo tremer o chão ate abrir a porta. Saindo, voltando a minha vida, o sol tinha me trancado fora, sem poder saber para onde ir, espreitando cada vaso e flor tentando encontrar a chave. Procurando agora dentro de mim, o sono, fechou-me a alma, fazendo cair, colando as minhas pestanas. Agora viajava dentro de mim, vendo todos os sois, ate… Ser lambido por um, descolando os olhos, dilatando a pupila, procurava, tudo menos luz, vendo uma língua salivosa babando o chão, flexa, o nome que nunca me esquecera. Tempo! Apertava como uma bilha de gaz quase a rebentar, tentando apanhar a minha viagem, fazendo mover os meus pés, cansados, entrei, mas, o caminho por onde ela viajava, não era, o mesmo de outrora, procurando saber em que me caminho me metera, preocupado me perder , em trunfos e mentiras, confiei em mim mesmo, olhando por entre os vidros sujos, desprezando mundo do caminho estranho e robusto. Sempre atento, encontrei, um ser, diferente de qualquer outro ser. Olhava por entre os olhos chegando a alma dele , vendo arte crescendo , como uma trepadeira que fazia escadaria ate o seu coração. Segui, procurando o MEU caminho, tentando não meter no dos outros. Apanhei o barco terrestre atravessando a minha terra ate chegar novamente a onde pretendia …

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Errar

Errar

Lá estava eu, sentado, olhando pelas as sombras das folhas douradas queimadas pelo poderoso, que me aquecia o coração pensando na razão da minha existência, escutando cada energia que sobressaltavam que me ia confundindo por entre o meu coração pensando no “porque” de cada vida dada e perdida , que acabou por ir acontecendo. Por entre magoas e lágrimas choradas, uma vida nova surgia, fazendo crescer a estupidamente a mentalidade de seres novos estranhos, sem qualquer sentido de sentimento, atravessando a sua vida com régua e esquadro, auto destruindo-se sem perceber que pode aprender com os erros que cometeu, rindo de quem sente, e de quem se magoa. No horizonte, com os pés descalços na areia ia desfrutando, o contraste do tacto, que fazia gelar os meus pés, percorrendo por entre a espinha ate espetar no meu coração como uma faca de gelo que derretia lentamente lembrando-me que que avia alguém que eu Amava. Entrando por dentro da agua, convencendo-me que não sentia, tentando ver se o frio deixava de gelar a minha alma. O dia corria, mesmo rápido, como uma flecha que atravessava o canto do horizonte ao outro. Por fora de mim, entrando na vida real, procurava saber o caminho entre a terra e o céu existiria, nesse momento de duvida e constrangedor, procurando como conforto da alma, encontrei o meu ódio, quem eu mais detestava, que me fazia escorrer partes de mim mesmo pelos olhos. Confrontei-me comigo mesmo , e pensei em mim antes de criticar, tentando descobrir os erros cometidos de entre os olhares, estranhos, frios sem qualquer resposta de amor. O ódio chocava um contra o outro fazendo chover lágrimas de saudades , dos belos e velhos tempos, tentando me acalmar reparava no olhar de culpa e arrependimento. As árvores diante de mim, falavam, berrava de medo vendo-me cair no abismo, cuspindo folhas com desprezo levadas pelo vento ate mim. livremente ia falando com essa pessoa tentando descobrir as suas razoes, sabendo que me magoaria vezes sem conta, deixando me cair no meu erro repetidamente, tentando aprender, não sabendo a matéria. Pois os dias correm como o vento, e eu vou errando nos meus dias, vento após vento.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Acordo de manha, com os pés de fora pensando para mim mesmo, que bom dia que vai ser, na cama hora e meia fiquei, ate que a hora de me despedir da almofada chegava, lavei-me, enxuguei-me em toalhas, fazendo ver o meu sorriso triste estampado na minha cara. A minha sobrinha de bem disposta, dançava. Imaginando o meu resto doloroso dia, ia pensando como: que pode acontecer pior? Pensando no meu pensamento, olhei pela janela fora, chuva caia , a potes e a "franzins". Reconfortei-me, olhando para o meu nutrimento matinal, rabiscando com os meus dentes na deliciosa bolacha, continuava pensando , que belo dia. Sair de casa tentei, mas o poder do invisível tinha-se juntado ao poço de pingas, fazendo enxugar as minhas calças molhando o meu casaco. Chegando a paragem , contemplava as ruas sensatas sem culpa nenhuma, lavadas por aquela conjunção de mistérios, o meu transporte tinha chegado. Tentando entrar, tropeçando os meus pés, entalando os meus dedos no chapéu , sentei sossegado, agora reflectindo sobre mim mesmo, se isto iria durar muito tempo. O meu fim chegou, pois cheguei a minha rotina, a escola. Procurando desesperadamente quem me desse conforto, a minha deusa encontrei, agarrando-me com o coração aberto partilhava um beijo, olhando para dentro de mim , sabendo que a amava. A sala me dirigi, quando o toque da sirene estrodava nos meus ouvidos. Faltava pouco pá sair daquele quarto assombrante ao qual chamam aula. Por dentro do meu dia segui, com o sorriso falso na cara, continuando a pensar o que estava a pensar, corrigindo cada erro dos meus terríveis dias. O meu saco de alimentos estava vazio, tinha chegado a uma pausa para almoçar enquanto recortava pedaços de olhares de pessoas estranhas, que se dirigiam a mim para me cumprimentar. Já não sei o que eu faço por entre estes "belos" dias, sabendo que existo, lá me sentei, sabor-ei o resto dos meus mantimentos, esperando passivamente pelo aviso de entrada. Neste simples momento de estado trance em que situava, criticas, emblemas, artes, sentimentos, tudo se mexia na minha cabeça para tentar me conformar com a vida real e os meus sonhos, enquanto se moviam como uma onda que sova solenemente nos meus ouvidos, sentindo o meu coração batendo por quem eu amava. Derrepente, acordei , tinha u a simpática colega tentando convencer que o lazer só se encontra no meu objecto de escrita, olhei por entre a janela, via o sol, batendo nos olhos queimando a vista. Ia passeando por dentro da minha cabeça procurando a minha deusa. O vendo vai fugindo e as horas por entre ele, olhando em redor de minha pessoa , vou desenhando a mim mesmo , como se não existisse sentido de ser, as minhas mãos sozinhas desenhavam o meu rosto. Encontro paz saindo da sala olhando por entre as almas que por lá andavam, esperando pelo momento de chegar ao meu ninho, lar doce lar

Primavera


Primavera, cheira bem de manha e a óleo de carril a tarde. É segunda-feira, cedo em Lisboa, e sol ta a nascer e o Tejo vai-se enchendo de esgoto, o barulho tormentoso das festas ainda contínua da noite passada.
Procuro sossego no meu lar quando oiço os seguidores de Jeová com historias excelentemente horríveis para acordar, saio de casa, com uma flor e a mão no peito, feliz por ainda ter sobrevivido onde vivo, atrás de mim, tenho alguém a correr, olho, e vejo, uma mulher feia e gorda que o chão faz estremecer, diz-me ela, "bom dia meu Sr., isto é seu pertence?". Examino, espreito, e o meu chapéu de palha ali se encontrava, recolhi-o e agradeci, o meu caminho ate a baixa segui. Ao chegar, gente gritava e gemia "bom dia primavera".
Miúdos saltavam a caminho da escola, com aquela bela manha enchida de ruídos de autocarros gigantes. Ao metro cheguei e uma moeda a um mendigo larguei, ao trabalho me apresentei, com graxa e bom gosto ao patrão, a secretaria a flor entreguei, no meu gabinete entrei. Uma carta, fechada e bonita na minha mesa deitada se situava, abri, li, e sorri... Hora de almoço se aproximava, e as horas cada vez me apertavam. O McDonald, a dois passos de mim se situava, lá almocei e descansei do árduo dia. A casa cheguei e as luzes liguei, primavera em Lisboa sabia tão bem, lá me deitei e sonhei, sonhei e sonhei com o bom ar de Lisboa a encher-me os pulmões. Quando me levantei, um quarto paras as 7 me lembrei "o pc". Quando o liguei, lá me entrei com a máquina da tormenta, com a internet rápida de fibra. A 9, a segunda vez me deitei, desta vez, já não posso contar, porque o sono dominou a minha mente, e q manha seguinte de primavera me esperava.