segunda-feira, 19 de abril de 2010

Errar

Errar

Lá estava eu, sentado, olhando pelas as sombras das folhas douradas queimadas pelo poderoso, que me aquecia o coração pensando na razão da minha existência, escutando cada energia que sobressaltavam que me ia confundindo por entre o meu coração pensando no “porque” de cada vida dada e perdida , que acabou por ir acontecendo. Por entre magoas e lágrimas choradas, uma vida nova surgia, fazendo crescer a estupidamente a mentalidade de seres novos estranhos, sem qualquer sentido de sentimento, atravessando a sua vida com régua e esquadro, auto destruindo-se sem perceber que pode aprender com os erros que cometeu, rindo de quem sente, e de quem se magoa. No horizonte, com os pés descalços na areia ia desfrutando, o contraste do tacto, que fazia gelar os meus pés, percorrendo por entre a espinha ate espetar no meu coração como uma faca de gelo que derretia lentamente lembrando-me que que avia alguém que eu Amava. Entrando por dentro da agua, convencendo-me que não sentia, tentando ver se o frio deixava de gelar a minha alma. O dia corria, mesmo rápido, como uma flecha que atravessava o canto do horizonte ao outro. Por fora de mim, entrando na vida real, procurava saber o caminho entre a terra e o céu existiria, nesse momento de duvida e constrangedor, procurando como conforto da alma, encontrei o meu ódio, quem eu mais detestava, que me fazia escorrer partes de mim mesmo pelos olhos. Confrontei-me comigo mesmo , e pensei em mim antes de criticar, tentando descobrir os erros cometidos de entre os olhares, estranhos, frios sem qualquer resposta de amor. O ódio chocava um contra o outro fazendo chover lágrimas de saudades , dos belos e velhos tempos, tentando me acalmar reparava no olhar de culpa e arrependimento. As árvores diante de mim, falavam, berrava de medo vendo-me cair no abismo, cuspindo folhas com desprezo levadas pelo vento ate mim. livremente ia falando com essa pessoa tentando descobrir as suas razoes, sabendo que me magoaria vezes sem conta, deixando me cair no meu erro repetidamente, tentando aprender, não sabendo a matéria. Pois os dias correm como o vento, e eu vou errando nos meus dias, vento após vento.

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