sexta-feira, 16 de abril de 2010

Primavera


Primavera, cheira bem de manha e a óleo de carril a tarde. É segunda-feira, cedo em Lisboa, e sol ta a nascer e o Tejo vai-se enchendo de esgoto, o barulho tormentoso das festas ainda contínua da noite passada.
Procuro sossego no meu lar quando oiço os seguidores de Jeová com historias excelentemente horríveis para acordar, saio de casa, com uma flor e a mão no peito, feliz por ainda ter sobrevivido onde vivo, atrás de mim, tenho alguém a correr, olho, e vejo, uma mulher feia e gorda que o chão faz estremecer, diz-me ela, "bom dia meu Sr., isto é seu pertence?". Examino, espreito, e o meu chapéu de palha ali se encontrava, recolhi-o e agradeci, o meu caminho ate a baixa segui. Ao chegar, gente gritava e gemia "bom dia primavera".
Miúdos saltavam a caminho da escola, com aquela bela manha enchida de ruídos de autocarros gigantes. Ao metro cheguei e uma moeda a um mendigo larguei, ao trabalho me apresentei, com graxa e bom gosto ao patrão, a secretaria a flor entreguei, no meu gabinete entrei. Uma carta, fechada e bonita na minha mesa deitada se situava, abri, li, e sorri... Hora de almoço se aproximava, e as horas cada vez me apertavam. O McDonald, a dois passos de mim se situava, lá almocei e descansei do árduo dia. A casa cheguei e as luzes liguei, primavera em Lisboa sabia tão bem, lá me deitei e sonhei, sonhei e sonhei com o bom ar de Lisboa a encher-me os pulmões. Quando me levantei, um quarto paras as 7 me lembrei "o pc". Quando o liguei, lá me entrei com a máquina da tormenta, com a internet rápida de fibra. A 9, a segunda vez me deitei, desta vez, já não posso contar, porque o sono dominou a minha mente, e q manha seguinte de primavera me esperava.

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