sexta-feira, 16 de abril de 2010

Acordo de manha, com os pés de fora pensando para mim mesmo, que bom dia que vai ser, na cama hora e meia fiquei, ate que a hora de me despedir da almofada chegava, lavei-me, enxuguei-me em toalhas, fazendo ver o meu sorriso triste estampado na minha cara. A minha sobrinha de bem disposta, dançava. Imaginando o meu resto doloroso dia, ia pensando como: que pode acontecer pior? Pensando no meu pensamento, olhei pela janela fora, chuva caia , a potes e a "franzins". Reconfortei-me, olhando para o meu nutrimento matinal, rabiscando com os meus dentes na deliciosa bolacha, continuava pensando , que belo dia. Sair de casa tentei, mas o poder do invisível tinha-se juntado ao poço de pingas, fazendo enxugar as minhas calças molhando o meu casaco. Chegando a paragem , contemplava as ruas sensatas sem culpa nenhuma, lavadas por aquela conjunção de mistérios, o meu transporte tinha chegado. Tentando entrar, tropeçando os meus pés, entalando os meus dedos no chapéu , sentei sossegado, agora reflectindo sobre mim mesmo, se isto iria durar muito tempo. O meu fim chegou, pois cheguei a minha rotina, a escola. Procurando desesperadamente quem me desse conforto, a minha deusa encontrei, agarrando-me com o coração aberto partilhava um beijo, olhando para dentro de mim , sabendo que a amava. A sala me dirigi, quando o toque da sirene estrodava nos meus ouvidos. Faltava pouco pá sair daquele quarto assombrante ao qual chamam aula. Por dentro do meu dia segui, com o sorriso falso na cara, continuando a pensar o que estava a pensar, corrigindo cada erro dos meus terríveis dias. O meu saco de alimentos estava vazio, tinha chegado a uma pausa para almoçar enquanto recortava pedaços de olhares de pessoas estranhas, que se dirigiam a mim para me cumprimentar. Já não sei o que eu faço por entre estes "belos" dias, sabendo que existo, lá me sentei, sabor-ei o resto dos meus mantimentos, esperando passivamente pelo aviso de entrada. Neste simples momento de estado trance em que situava, criticas, emblemas, artes, sentimentos, tudo se mexia na minha cabeça para tentar me conformar com a vida real e os meus sonhos, enquanto se moviam como uma onda que sova solenemente nos meus ouvidos, sentindo o meu coração batendo por quem eu amava. Derrepente, acordei , tinha u a simpática colega tentando convencer que o lazer só se encontra no meu objecto de escrita, olhei por entre a janela, via o sol, batendo nos olhos queimando a vista. Ia passeando por dentro da minha cabeça procurando a minha deusa. O vendo vai fugindo e as horas por entre ele, olhando em redor de minha pessoa , vou desenhando a mim mesmo , como se não existisse sentido de ser, as minhas mãos sozinhas desenhavam o meu rosto. Encontro paz saindo da sala olhando por entre as almas que por lá andavam, esperando pelo momento de chegar ao meu ninho, lar doce lar

1 comentário:

  1. muito bonito e profundo. Força aí a dar continuidade ao blog, pois digo-te uma coisa qyem me dera ter escrito sobre o que eu senta nessa fase. Adoro esse teu "simples momento", a "rua sem culpa" esse teu mesmo tu. um bj mainho

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